Crónicas de uma Princesa sem brasão, que luta no dia-a-dia pela sobrevivência na Selva Urbana, por entre comportamentos animais, tempestades de emoções e amizades com comuns plebeus, sem perder a esperança na chegada do Príncipe Encantado no seu bólide (branco não!) e pela concretização do “viveram felizes para sempre”, no seu ninho apalaçado, com dezenas de sapatos disposto num fantástico quarto de vestir. Não perca os próximos episódios, porque nós também não.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Grunhelândia

Vá, vou admitir. Sou uma nojenta e sou do grupo do Caco Antibes: "Tenho horrô a pobri!"
Mas é que uma pessoa onde quer que vá leva com gente feia, mal arranjada e com maus modos! Está mal.

Ontem fui dar um giro ao Norte -Shopping (praticamente a minha 2ª casa, tendo em conta que o meu local de trabalho é a minha 1ª casa, ao tempo que lá passo...) e ia em modo cruzeiro, a arrastar a sandalona, a apreciar as vistas...
E que vistas!!! Do Inferno, com os Quasimodos e as Gárgulas todos a arrastarem-se também!

Efectivamente acho que o português não é um povo bonito. Que me perdoem os bonitos e arranjados desta nação, mas a maioria é...(o que posso escrever para não ser expatriada...?) a maioria dos portugueses está aquém dos padrões aceitaveis de estética e boa educação (acho que esta não foi má...)

Já escrevi um artigo sobre a educação do público em geral, mas é algo com que não me conformo.
Da outra vez defendi a menina da Zara, mas agora vou-me referir a outra, uma funcionária cujo dever será atender o cliente, certo? "Desculpe,podia ajudar-me por favor?" Nem olhou para mim. "Precisava da sua ajuda." Lentamente parou de dobrar as camisolas e lá fez o favor de revirar os olhos na minha direcção. Lá foi buscar a carteira que eu tinha pedido para guardar,  mas nem uma palavra saiu daquela boca de funcionária insolente.
Nem agradeci! Custa-me não dizer um "obrigado" a quem me presta algum serviço mas esta gentinha merece! Mas sinceramente acho que nem se apercebem...nem ligam porque estão em modo falta-de-educação.

Acho que na altura de dar os nomes aos países, nós eramos para ficar com "Grunhelândia", mas os outros da "Gronelândia" corriam o risco de ser confundidos e era chato.


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