Crónicas de uma Princesa sem brasão, que luta no dia-a-dia pela sobrevivência na Selva Urbana, por entre comportamentos animais, tempestades de emoções e amizades com comuns plebeus, sem perder a esperança na chegada do Príncipe Encantado no seu bólide (branco não!) e pela concretização do “viveram felizes para sempre”, no seu ninho apalaçado, com dezenas de sapatos disposto num fantástico quarto de vestir. Não perca os próximos episódios, porque nós também não.



quarta-feira, 17 de junho de 2009

Princesa mobile


A propósito da minha viatura, hoje cruzei-me com uma senhora idosa, praí nos seus...setenta e muitos anos. Passou pelo meu carro, pelo lado da rua (algo nada perigoso visto ser uma "jovem" acompanhada duma muleta e com uma imensa destreza física para se esquivar de um qualquer carro que fizesse uma manobra mais coisa e tal perto dela...) e parou em frente ao meu bólide - sorriu...


Nunca teria visto a tal senhora tal carro? Sim, eu sei que que o "meu pequenino" é uma das maravilhas criadas pelo Homem...mas a expressão na cara daquela senhora fez-me também sorrir. Provavelmente a anciã nunca tirou a carta...provavelmente nunca tinha visto um carrinho mimoso assim...provavelmente eu tinha mas é uma grande cagadela de pássaro no meu capot e ela estava a gozar comigo de fininho...mas eu quero pensar que não! Prefiro pensar que a velhinha achou mesmo piada a "estes carros modernos que por aí andam" e que até têm meninas simpáticas que sorriem a velhinhas que não conhecem...


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